segunda-feira, 24 de junho de 2013

O carro é seu melhor amigo no vasto mundo de Mad Max

Quem se lembra de Mad Max? Muita gente, aparentemente. O retorno do guerreiro das estradas pós-apocalípticas foi um dos destaques da conferência pré-E3 da Sony e estava sendo mostrado, em mais detalhes, durante o evento. Não, o protagonista não tem a menor semelhança com o Mel Gibson, seja hoje ou na época em que ele fez os filmes originais.

Mas a ideia não era essa mesmo. Segundo a Avalanche Studios, desenvolvedora que está cuidando do projeto, o game não tem nenhuma ligação com os longas clássicos e está mais próximo do filme que deve estrear em 2014. Mesmo assim, o espírito da série parece continuar forte.

No game, a história é que Max perdeu o Interceptor, e precisa reconstruir seu carro e sua reputação do zero no meio daquele mundo deserto e distópico que todo mundo já conhece tão bem. Pela demonstração, o jogo parece ser um Red Dead Redemption onde os pneus dão lugar aos cascos: o mundo é aberto e, pelo mapa exibido rapidamente durante a demonstração, bastante vasto, cheio de lugares para explorar e pequenos objetivos para cumprir, sempre lembrando que o objetivo principal é conseguir peças boas o suficiente para voltar a ser o motorista mais perigoso do mundo.

Isso quer dizer que muito das batalhas do jogo acontecem enquanto você está atrás do volante, e há algumas maneiras de derrubar os seus rivais da estrada. O Magnum Opus, o novo carro de Max, tem um gancho que serve para prender os outros e puxá-los para perto o suficiente para que a boa velha escopeta de cano serrado faça o seu trabalho. Mas só o gancho, em combinação com o terreno irregular do deserto, já parece abrir várias possibilidades interessantes.


Conseguir e gerenciar recursos parece ser um ponto muito importante do jogo. Além da parte óbvia, que é andar por aí encontrando peças novas para o seu destruidor motorizado, Max também tem três parâmetros que regulam a sua vida, aparentemente: comida, bebida e descanso. Ninguém explicou para quê eles servem, especificamente, mas espere ter que ir atrás de água e comida de tempos em tempos.

Em outra parte da aventura, o protagonista precisa invadir um posto de guarda e derrubar os bárbaros que estão dominando o lugar. E felizmente, mesmo a pé, ele sabe se virar: a escopeta tem pouquíssimas balas, mas você conta com socos, facadas e aparadas nos golpes inimigos que normalmente acabam em, no mínimo, ferimentos que parecem ser bem dolorosos.

Indo em direção ao último objetivo, Max usa um rifle improvisado para abater inimigos de longe e, daí, com o carro já fortificado – proteção lateral contra dano, uma barreira na frente e um motor mais potente, para aguentar esse peso todo – invade a base dos inimigos para pegar os recursos que eles têm guardados lá. A Avalanche diz que existem mais de 50 tipos possíveis de carros para escolher, e que uma das coisas legais do game vai ser ver como cada um vai montar o seu Magnum Opus, mesmo que não haja nenhum componente multiplayer.

Mad Max é uma série oldschool do cinema que sempre pareceu que se encaixaria bem no mundo dos games. E depois da tentativa esquisita que saiu para o NES em 1990, este parece um ótimo novo pé direito.

Fonte:kotaku

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